quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


As coisas são assim, desse jeito, parecendo meio sem jeito.
A nós cabe sempre a aceitação ( do sim e do não ).

As vezes, outras vezes, mais vezes.
Tantas vezes,
Talvezes.

E dúvidas. E dores.
Sem cores,
Sabores.

O amargo. O salgado.
O doce da praia
vazia.

Vazio.

Sem pés para passear
Cem pés caminham por dentro

Em pó.

Pedra era mão
Sem, virou vão

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Santo Daime, bebida sagrada


Acabo de ler metade de uma matéria preconceituosa que a revista Istoé publicou, nesta semana, sobre o uso do Vegetal (Santo Daime) em rituais religiosos. É um pena que a nossa sociedade ainda não esteja preparada para compreender o verdadeiro sentido de um trabalho espiritual de autoconhecimento e transformação pessoal.
Eu, como ayoaskeira, posso dizer que, o uso religioso do Vegetal é algo tão superior a tudo aquilo que foi escrito pelo jornalista da Istoé, que, sinceramente, não existem palavras para expressar a grandeza deste trabalho espiritual.
Nós, adeptos da doutrina do Vegetal, vivemos, em todas as igrejas que fazem o uso desta Bebida Sagrada, a busca pela luz, pela paz e pelo amor.
A transformação que acontece quando passamos a seguir a linha do Vegetal não tem absolutamente nada a ver com qualquer promessa de "resolução de males como a dependência química e a depressão", como foi citado na reportagem da Istoé. A verdade é que comungando o Vegetal, atingimos um nível de consciência tão claro, que a utilização de qualquer substância que faça mal ao nosso organismo (como drogas, bebida e até mesmo açúcar) passa a ser rejeitada pela nossa mente e corpo.
Nós comungamos o Vegetal com a intenção de nos equilibrar e harmonizar.
Que assim seja.