domingo, 31 de julho de 2011

a invisibilidade social do homosexual

Não tem nada a ver com levantar bandeira, pintar o rosto, ou sair com os peitos de fora pela rua. É falar, simplesmente, da liberdade que cada um tem de Viver como é, como quer Ser.

- Eu e minha amiga não pedimos cama de casal no quarto do hotel. É que eu não sou (só) amiga dela, a gente namora, mora junto, somos casal, entende?

E como faz pra explicar isso o tempo todo: se não pode beijar na boca, nem nada.?
- Ah! Já sei. Andando de mãos dadas! ou, sei lá,.

Ser.

A internet com suas milhares de janelas multisaltitantes, vem transformando a comunicação-pessoal (convivencia-virtual) num emaranhado de informações repetidas (e muitas vezes desnecessarias). Assuntos do tipo: Acabei de acordar, e vou escovar os dentes. Ficam rodando nas mídia sociais esperando alguém que se identifique com o tema apareça para Curtir ou Comentar. Afinal de contas, quem somos nós sem as centenas de amigos que nos acompanham no dia a dia online?

Nesse ciclo vicioso, (divertido) e alienante, multiplicamos nosso perfil e nos proliferamos para prencher todos os post necessários a uma boa e (ré)produtiva convivência virtual. Assim, passamos seguidas horas do nosso dia navegando sem rumo via web, lendo-relendo-cutucando-e-atualizando caracteres e imagens para prencher um espaço que?...

... nos mantem contectados com amigos antigos e familiares distantes, que nos mostra uma serie de videos bizarros e ideias interessantes. Nos integra num monte de novidades, softwares, aplicativos e comunidades.

Mas será que a gente precisa realmente SER tudo isso?

- Eu acho que não.

segunda-feira, 11 de julho de 2011